Governadora do RS recria força-tarefa no hospital São Pedro

Publicado em:  30/06/2009

Yeda Crussius inaugurou a reforma de 30 leitos para dependentes de crack – investimento de R$ 100 mil

Em 27 de julho de 2007, a governadora Yeda Crusius anunciou a formação de uma força-tarefa para definir como seria feita a recuperação do prédio histórico do Hospital Psiquiátrico São Pedro, na Capital. Ontem, no dia em que a instituição completou 125 anos, ela retornou ao local para fazer o mesmo.

Composta pelo Gabinete da Governadora e pelas secretarias da Saúde, de Obras Públicas, da Cultura e da Justiça e do Desenvolvimento Social, a nova força-tarefa surge com a promessa de definir em 60 dias os rumos da restauração dos casarões históricos, que totalizam área de 12 mil metros quadrados. A primeira formação do grupo tinha a expectativa de concluir as análises em 90 dias.

Blindada por assessores e seguranças, Yeda não conversou com a imprensa durante a cerimônia. Essa função coube a sua filha, Tarsila Crusius, presidente do Comitê de Ação Solidária, que não comentou a recriação da força-tarefa. Tarsila explicou que o processo é complexo, por envolver um prédio que há 50 anos praticamente não sofre intervenções.

A partir das conclusões da força-tarefa, uma empresa terceirizada elaborará o projeto de restauração. Em 2007, a estimativa era de que as obras custassem R$ 30 milhões. A única definição é que os prédios que compõem o complexo serão voltados à saúde mental, à cultura e ao ensino, por meio da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).

Além de recursos públicos, o governo do Estado pode buscar parcerias com a iniciativa privada para custear parte das obras, segundo Tarsila. Mas está descartada a possibilidade de se ceder espaço para a instalação de empresas, como o cogitado em 2007, quando a Dell Computers avaliou desenvolver softwares no local.

Yeda também inaugurou a reforma de 30 leitos para dependentes de crack – investimento de R$ 100 mil – e autorizou a nomeação de servidores. O número não foi precisado, mas seriam 50 técnicos de enfermagem, 10 psiquiatras e 10 enfermeiros.