Publicado em: 02/10/2009
Por Matheus Gonçalves
Ray Kurzweil, futurologista e
cientista americano, dedicou a vida toda a criar máquinas e aparelhos que
ajudassem as pessoas. Agora ele acredita que uma nova era se aproxima, na qual,
com modificações genéticas, o ser humano será capaz de feitos incríveis, como
correr na velocidade do atleta/fenômeno norte-americano Usain Bolt, transferir
dados diretamente do cérebro para, por exemplo, a internet e até mesmo viver
para sempre.
Segundo o site The Independent,
Kurzweil foi o criador de dispositivos inovadores, como o primeiro sintetizador
de música capaz de duplicar quase que perfeitamente o som de um piano de cauda,
ou do primeiro leitor de livros para cegos. O inventor é conhecido por seu
louvável senso de responsabilidade social. Seu aplicativo educacional chamado
Kurzweil 300, que ajuda no ensino de pessoas com dislexia ou transtorno de
déficit de atenção, é um exemplo disso. Kurzweil afirma que, com o avanço do
estudo do DNA, a imortalidade vai se tornar uma proposta real até 2045. Ele
chama toda essa gama de processos de evolução, assistida ou não, de
Singularidade.
Na transcrição de um podcast
(www.bit.ly/PdcastKurzweil) publicado pela Scientific American, o jornalista
John Horgan, que estudou o trabalho de Kurzweil e seus conceitos, disse que
todos esses processos podem acontecer inclusive sem o uso de inteligência
artificial, apenas com engenharia genética ou até com auxílio de remédios,
prolongando a vida por centenas de anos.
Kurzweil ainda defende que
seremos capazes de enviar informações de uma mente humana para um computador,
capturando toda sua personalidade, incluindo memória, habilidades específicas e
sua história, usando para isso máquinas não biológicas que co-existirão com os
humanos de forma tão harmoniosa que as diferenças entre eles não serão tão
importantes.