A Polícia Civil de Osasco (Grande São Paulo) abriu inquérito para apurar as causas da morte de Jenyfer Sthefane Silva Ramalho, 16, que teve convulsões e paradas cardíacas depois de passar a tarde da última terça-feira em um estúdio de tatuagem. O possível uso de anestesia ou abuso de anabolizantes são os principais alvo da investigação. Um exame toxicológico, que ficará pronto em 45 dias, deverá esclarecer o caso. A família acredita que a morte tenha relação com os anabolizantes, produto que a adolescente passou a usar no início deste ano, segundo a mãe da menina. A polícia investiga ainda a possibilidade de que uma anestesia aplicada pelo tatuador Fernando Correia, 34, amigo de Jenyfer, possa ter causado a morte. O tatuador afirmou ter concluído um desenho iniciado em outra ocasião na jovem, mas nega ter aplicado anestesia. Jenyfer morava em Praia Grande (71 km de São Paulo) com a avó e teria chegado a Osasco na terça-feira. Na rodoviária, encontrou Correia, que a levou para o estúdio, segundo ele próprio. Depois de passar a tarde no estúdio, a garota começou a se sentir mal. "Ela saiu do banheiro bastante pálida. Iria falar algo quando começou a ter convulsões", diz Correia. A adolescente foi levada para o Hospital Municipal Antonio Giglio. Sofreu três paradas cardiorrespiratórias e, na sexta-feira, teve sua morte cerebral constatada. A mãe de Jenyfer, a bartender Andrenes Augusta da Silva, 33, que vive em Nova York, diz que sabia dos anabolizantes. "Ela tinha a voz mais grossa que o normal."
Compartilhe Essa História, Escolha a Sua Plataforma!