Publicado em: 12/07/2010
A substância é proibida em muitos países europeus, mas os vendedores nos EUA evitam a regulamentação federal
DO "NEW YORK TIMES", EM ST. LOUIS
Sentado em um bar, Albert Kuo, 25, aproximou seu isqueiro de um narguilé, ou cachimbo, recheado de maconha sintética. O estudante de arte soltou no ar uma nuvem de fumaça aromática.
Kuo se reunira com amigos para, possivelmente, sua última chance de drogar-se legalmente no Missouri com a substância conhecida como K2 - misto de ervas tratadas com maconha sintética.
Na última semana, o Estado baixou lei proibindo a posse de K2.
O Missouri é o oitavo Estado dos EUA a proibir neste ano a substância, que tem levado usuários a hospitais com queixas de frequência cardíaca elevada, paranoia, vômitos e alucinações. Investigadores atribuem ao menos um suicídio ao K2.
A substância é proibida em muitos países europeus, mas os vendedores nos EUA evitam a regulamentação federal, vendendo-a em postos, lojas e internet por até US$ 40 o grama- como incenso e declarando que não é para consumo humano.
O laboratório que criou a droga disse que ela foi feita para pesquisas e que "é muito possível que haja efeitos tóxicos" sobre humanos.