Publicado em: 21/08/2011
Os médicos e médicas que trabalham nos Centros Municipais de Emergências Médicas (CMUMs) de Curitiba fazem na noite de hoje mais uma assembleia. Desta vez para avaliar o resultado da reunião de conciliação da sexta-feira no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Curitiba. O encontro teve a participação dos sindicatos dos Médicos e dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná.
Os médicos dos CMUMs iriam deflagrar greve na manhã de hoje, mantendo 30% dos trabalhadores nos seus postos, mas a Justiça determinou que 80% dos médicos mantivessem o atendimento, o que para o Sindicato dos Médicos invibializaria o movimento de paralisação, por isso a categoria suspendeu a greve;
A paralisação da categoria estava marcada para começar às 7 horas. Os médicos reivindicam melhor remuneração e melhores condições de trabalho. Os CMUMs funcionam 24 horas por dia. A Capital tem oito unidades instaladas, responsáveis por receber cerca de 90% dos atendimentos feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Apesar de se tratar de um serviço público, mantido pela Prefeitura de Curitiba, os médicos são terceirizados, contratados por quatro instituições (Funpar, PUC, Hospital Cruz Vermelha e Hospital Evangélico). A categoria reclama que além da baixa remuneração, eles trabalham num ambiente estressante chegando a cumprir até 100 horas semanais.