Publicado em: 27/10/2011
Em meio aos protestos médicos contra a precariedade da assistência à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Sociedade Paranaense de Psiquiatria posiciona-se.
No ano em que o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 23 anos, médicos de todo País protestaram apontando os problemas que afetam a saúde pública e comprometem a qualidade do atendimento oferecido à população. Em Curitiba, as entidades representativas da classe realizaram um ato público no dia 25 de outubro, como forma de conscientizar a população de que ela não está sozinha na busca por uma saúde digna e de qualidade.
Para a diretoria da Sociedade Paranaense de Psiquiatria, a baixa remuneração dos profissionais da área da saúde, as más condições de trabalho e a precariedade da assistência à população no sistema público de saúde devem ser amplamente debatidos. O presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria (SPP), André Rotta Burkiewicz, sugere que as propostas de melhorias no atendimento básico de saúde mental (em ambulatórios, CAPs e hospitais psiquiátricos) sejam discutidas com as entidades representantes dos médicos. “Na área psiquiátrica, falta a contratação mais médicos especialistas que atendam diretamente nas unidades de saúde, principalmente no atendimento de emergência”, explica, afirmando que o atendimento de crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos é bastante falha, principalmente dos dependentes químicos.
Associação Paranaense de Psiquiatria
