Publicado em: 15/10/2011
Delegado da Corregedoria, Adilson Ricardo da Silva expõe que policiais civis presos também são acusados por armar flagrantes com objetivos incompatíveis com a função pública que exercem
Sumiço de drogas expõe conflito entre delegadas
Câmeras de vigilância não filmam desvio de drogas
Policiais civis da 13ª SDP são suspeitos de desvio de droga
Policiais civis de PG são suspeitos de desvio de droga
Câmeras de vigilância não filmam desvio de drogas
A estranha investigação sobre o desvio de crack
Delegada, policiais e escrivães desviaram crack
Sociedade cobra solução do desvio de crack
Sociedade exige solução para o desvio de crack
A Corregedoria da Polícia Civil prendeu ontem em Ponta Grossa três investigadores suspeitos pelo desvio de 15 quilos de crack do cofre da 13ª Subdivisão Policial. O delegado corregedor responsável pelo inquérito instaurado para apurar o furto, Adilson Ricardo da Silva, expôs em entrevista coletiva que a droga foi retirada da unidade policial cerca de um mês após ter sido apreendida em uma operação do Grupo Samurai, no ano passado. As provas já coletadas dentro da investigação apontam que o montante de entorpecente desviado foi negociado por cerca de R$ 100 mil com um traficante da cidade. Ao todo, 17 policiais da Corregedoria e do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) foram mobilizados para cumprir as ordens de prisão temporária, expedidas pela 2ª Vara Criminal.
Foram presos o ex-superintendente da 13ª, Luciano de Oliveira Cruz –que recebeu medalha de bronze por mérito policial recentemente-; o ex-chefe da Seção de Furtos e Roubos e marido da ex-delegada chefe da Subdivisão, José Carlos Camargo Vargas; e o investigador Roberto Mazur Giebeluka. Cruz e Giebeluka foram presos em suas casas, enquanto Vargas se apresentou à polícia, na manhã de ontem. Todos devem permanecer sob custódia em cela própria para policiais na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba.