Estudo aponta que psiquiatra é mais criterioso em avaliações periciais

Publicado em:  27/01/2012

 

Estudo realizado em Juiz de Fora (MG) foi publicado como artigo na edição N.º 4/Vol. 33 da Revista Brasileira de Psiquiatria referente aos meses de Out/Nov/Dez/2011. O documento traz informações baseadas na avaliação da chance de deferimento em relação a fatores institucionais, clínicos, sociodemográficos e previdenciários em exames periciais iniciais de requerentes de auxílio-doença com registro de algum transtorno mental como diagnóstico principal. Baseando-se na pesquisa realizada, os autores afirmam que a chance de deferimento do pedido aumenta quando a avaliação é realizada por perito médico sem especialidade em psiquiatria. Outros fatores que contribuem para o deferimento do pedido são: o segurado ter até 29 anos de idade, ser do sexo masculino e tiver diagnóstico de psicoses e/ou comorbidades clínicas (que não as psiquiátricas), além de possuir vínculo empregatício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com o estudo, os peritos médicos especialistas em psiquiatria se associaram a menor chance de deferimento. Para os autores, isto sugere que profissionais especializados na área relativa ao diagnóstico dos segurados sejam mais criteriosos em suas avaliações periciais que os peritos não especialistas.

Confira a íntegra do artigo, cujo tema é derivado da dissertação de mestrado intitulada "Influência de fatores sociodemográficos, clínico e institucional sobre a concessão de benefícios por incapacidade para o trabalho, aos requerentes com distúrbios mentais, pelo setor de exames médicos do sistema nacional de seguro (INSS), em Juiz de Fora-MG". A dissertação foi premiada em 2009 com o título "Professor Ulysses Vianna Filho Prize" da Associação Brasileira de Psiquiatria.

 

 

 

 


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