Leis anti-fumo reduzem em até 25% internações por doenças relacionadas ao cigarro

Publicado em:  31/10/2012

<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;">Um levantamento americano que analisou as consequ&ecirc;ncias das leis anti-fumo em diversos pa&iacute;ses concluiu que essas medidas t&ecirc;m, sim, um impacto direto e r&aacute;pido sobre a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o. Segundo a pesquisa, feita pela Universidade da Calif&oacute;rnia com o Instituto Nacional de Sa&uacute;de (NHI, sigla em ingl&ecirc;s) dos Estados Unidos, a aplica&ccedil;&atilde;o desse tipo de legisla&ccedil;&atilde;o, como por exemplo, a proibi&ccedil;&atilde;o o fumo em restaurantes e bares, &eacute; capaz de reduzir rapidamente o n&uacute;mero de interna&ccedil;&otilde;es decorrentes de doen&ccedil;as como as cardiovasculares ou as respirat&oacute;rias. Essa diminui&ccedil;&atilde;o ocorre, segundo os pesquisadores, tanto entre os fumantes quanto entre pessoas expostas ao fumo passivo.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;"><img alt="" src="/userfiles/images/cigarro-tabagismo-lei-fumo-20121031-size-598.jpg" style="width: 597px; height: 336px;" /></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;">Cigarro: Leis anti-fumo t&ecirc;m impacto positivo sobre a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o em um per&iacute;odo de um ano <span class="t-smaller-lightgray">(Thinkstock)</span></span></span></p><p style="text-align: justify;">&nbsp;</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;">Os autores do estudo revisaram, ao todo, 45 pesquisas que analisaram, durante um ano, as consequ&ecirc;ncias de 33 leis anti-fumo aplicadas em diversos pa&iacute;ses, entre eles Estados Unidos, Alemanha e Uruguai. As conclus&otilde;es foram publicadas nesta semana no peri&oacute;dico <em>Circulation</em>, da Associa&ccedil;&atilde;o Americana do Cora&ccedil;&atilde;o.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;">Segundo os resultados, as legisla&ccedil;&otilde;es que pro&iacute;bem o fumo em bares, restaurantes ou no trabalho diminuem, no per&iacute;odo de um ano, em 15% as hospitaliza&ccedil;&otilde;es por ataque card&iacute;aco; em 16% as interna&ccedil;&otilde;es por acidente vascular cerebral (AVC); e em 24% as hospitaliza&ccedil;&otilde;es por problemas respirat&oacute;rios, como asma ou doen&ccedil;a pulmonar obstrutiva cr&ocirc;nica. A pesquisa ainda mostrou que as leis mais abrangentes &mdash; ou seja, que pro&iacute;bem o fumo em bares, em restaurantes e tamb&eacute;m no trabalho &mdash; s&atilde;o as que provocam os maiores benef&iacute;cios.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:12px;"><span style="font-family: tahoma,geneva,sans-serif;">Para Staton Glandz, coordenador do trabalho, esses resultados apoiam a posi&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Americana do Cora&ccedil;&atilde;o, que acredita que leis anti-fumo deveriam se estender a todos os ambientes de trabalho e lugares p&uacute;blicos. &quot;Legisla&ccedil;&otilde;es mais fortes significam redu&ccedil;&otilde;es imediatas nos problemas de sa&uacute;de relacionados ao tabagismo, o que acontece em decorr&ecirc;ncia da diminui&ccedil;&atilde;o do fumo passivo e do n&uacute;mero de pessoas que deixam de fumar por causa dessas leis&quot;, diz Glantz.</span></span></p><p>&nbsp;</p>


TAGS


<< Voltar