FENAM divulga novo piso salarial para médicos

Publicado em:  24/01/2014

<p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;">&nbsp;</p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos M&eacute;dicos (Fenam) divulga nesta quinta-feira (23), em Bras&iacute;lia (DF), o novo piso salarial dos profissionais m&eacute;dicos. Este ano o valor pleiteado passa a ser de R$ 10.991,19 para 20 horas semanais de trabalho. O valor &eacute; calculado anualmente, e serve para orientar as negocia&ccedil;&otilde;es coletivas da categoria. A&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px;">Fenam</span>, que re&uacute;ne 53 sindicatos m&eacute;dicos pelo pa&iacute;s, recomenda que o referencial integre as pautas de reivindica&ccedil;&atilde;o.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Para calcular o reajuste &eacute; utilizado o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O &iacute;ndice acumulado, em 2013, foi de 5,5%. No ano passado, o valor defendido para a remunera&ccedil;&atilde;o da categoria m&eacute;dica era de R$ 10.412,00.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">O presidente da&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px;">Fenam</span>, Geraldo Ferreira, defende o pagamento do piso a todos os m&eacute;dicos, seja do servi&ccedil;o p&uacute;blico ou privado. Esta &eacute; uma das principais bandeiras de luta da federa&ccedil;&atilde;o que representa 400 mil m&eacute;dicos. Ele explica que a entidade tamb&eacute;m trabalha para a cria&ccedil;&atilde;o de uma carreira de Estado, a exemplo do que ocorre no judici&aacute;rio, como medida para fixa&ccedil;&atilde;o dos profissionais no interior e diminui&ccedil;&atilde;o das distor&ccedil;&otilde;es.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&quot;N&oacute;s entendemos que carreira m&eacute;dica deveria contemplar concurso p&uacute;blico, piso salarial, mobilidade, ascens&atilde;o funcional e est&iacute;mulo &agrave; qualifica&ccedil;&atilde;o. Isso permitira ao m&eacute;dico a dedica&ccedil;&atilde;o exclusiva, a fixa&ccedil;&atilde;o de profissionais em &aacute;reas de escassez, o aperfei&ccedil;oamento continuado. Isso geraria benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o&quot;, defendeu.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Programa Mais M&eacute;dicos amplia abismo salarial</span></strong></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Para a Fenam, o programa Mais M&eacute;dicos ampliou as desigualdades nos sal&aacute;rios dos m&eacute;dicos que desempenham a mesma fun&ccedil;&atilde;o no servi&ccedil;o p&uacute;blico. O governo federal paga aos profissionais do programa uma bolsa de R$ 10 mil, mais benef&iacute;cios para aux&iacute;lio alimenta&ccedil;&atilde;o e moradia, enquanto os munic&iacute;pios remuneram o m&eacute;dico brasileiro com menos da metade desse valor.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Em Curitiba, por exemplo, o sal&aacute;rio no come&ccedil;o da carreira &eacute; de R$ 4,9 mil.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A prefeitura de Campo Grande (MS) paga sal&aacute;rio inicial de R$ 4,7 mil para jornada de 40 horas semanais na Estrat&eacute;gia de Sa&uacute;de da Fam&iacute;lia (ESF). Pelo menos outras nove capitais brasileiras oferecem remunera&ccedil;&otilde;es inferiores &agrave; estipulada no Mais M&eacute;dicos pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e pelo piso Fenam.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Em muitas cidades, o rendimento dos m&eacute;dicos s&oacute; passa de R$ 7,5 mil porque &eacute; complementado com gratifica&ccedil;&otilde;es mensais ou b&ocirc;nus anuais, pagos em forma de pr&ecirc;mio por desempenho. &Eacute; o caso de Vit&oacute;ria (ES), onde o sal&aacute;rio-base para 40 horas semanais &eacute; de R$ 5,4 mil, mas com os extras pode chegar a R$ 9,5 mil.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A Federa&ccedil;&atilde;o denuncia nos locais onde se chegou a um valor pr&oacute;ximo ao piso Fenam, isso se deu com o acr&eacute;scimo de gratifica&ccedil;&otilde;es e outros &quot;penduricalhos&quot;. &quot;O sal&aacute;rio oferecido &eacute; muito baixo e quando se aposenta ou se afasta por problemas de sa&uacute;de n&atilde;o recebe as gratifica&ccedil;&otilde;es. Isso &eacute; muito ruim para a categoria&rdquo;, alerta&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px;">Geraldo Ferreira</span>.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A mesma distor&ccedil;&atilde;o acontece na capital goiana, onde o sal&aacute;rio-base para 40 horas de trabalho &eacute; de R$ 2,4 mil. O valor, no entanto, &eacute; acrescido de gratifica&ccedil;&otilde;es que elevam para R$ 7,9 mil a remunera&ccedil;&atilde;o mensal. Situa&ccedil;&otilde;es semelhantes s&atilde;o registradas em Aracaju, Natal, Cuiab&aacute; e Palmas.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&ldquo;O empregador sempre vai colocar obst&aacute;culos para o pagamento do piso. Por isso, devemos ter a consci&ecirc;ncia do valor da nossa forma&ccedil;&atilde;o e do exerc&iacute;cio da medicina. O primeiro passo &eacute; estabelecer estrat&eacute;gias em cada sindicato de base, pleiteando o que &eacute; justo&rdquo;, explicou. O piso Fenam tamb&eacute;m &eacute; importante para nortear o valor da remunera&ccedil;&atilde;o por plant&atilde;o que &eacute; praticado em contratos nos setores p&uacute;blico e privado.</span></p><p style="margin: 0px; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">De acordo com levantamento realizado pela Federa&ccedil;&atilde;o, o menor sal&aacute;rio oferecido em concursos p&uacute;blicos no pa&iacute;s ao profissional m&eacute;dico, em 2013, foi no munic&iacute;pio de Tr&ecirc;s Rios (RJ), com remunera&ccedil;&atilde;o de R$ 1.046,22 para carga hor&aacute;ria semanal de 24 horas por semana &ndash; valor dez vezes menor que o defendido para a categoria.</span></p>


TAGS


<< Voltar