APPSIQ denuncia falhas na assistência psiquiátrica em Curitiba

Publicado em:  08/06/2014

<p>Na &uacute;ltima quarta-feira, dia 4 de junho, foram abertos os trabalhos da CPI da Sa&uacute;de Psiqui&aacute;trica na Assembleia Legislativa do Paran&aacute;. O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Paranaense de Psiquiatria (APPSIQ), Andr&eacute; Rotta Burkiewicz, falou aos deputados sobre os problemas enfrentados na &aacute;rea, em especial a diminui&ccedil;&atilde;o de leitos psiqui&aacute;tricos no Estado.</p><p>O objetivo &eacute; investigar, al&eacute;m da falta de leitos, o fechamento de ambulat&oacute;rios, as parcerias do estado com cl&iacute;nicas privadas, as atividades dos profissionais, a desassist&ecirc;ncia a usu&aacute;rios de crack, falta de medicamentos, e o fim da resid&ecirc;ncia m&eacute;dica no Hospital Nossa Senhora da Luz. A CPI &eacute; formada pelos deputados Ney Leprevost (PSD), Luiz Claudio Romanelli (PMDB), Stephanes Junior (PMDB), Osmar Bertoldi (DEM), Toninho Wandscheer (PT), Felipe Lucas (PPS) e Gilson de Souza (PSC).</p><p>De acordo com o presidente da APPSIQ, Curitiba possui apenas 300 leitos para pacientes psiqui&aacute;tricos &ndash; sendo que o m&iacute;nimo proposto pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de &eacute; de 1,7 mil leitos (um para cada 100 mil habitantes). Segundo Burkiewicz, h&aacute; fila de espera de mais de quatro mil pacientes, e o tempo pode chegar a dois anos.</p><p>Na sess&atilde;o de abertura, Burkiewicz falou tamb&eacute;m sobre a redu&ccedil;&atilde;o da assist&ecirc;ncia ambulatorial e o funcionamento da Central de Leitos de Curitiba somente em hor&aacute;rio comercial. Ele criticou ainda o baixo valor pago pelo SUS &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es que tratam de doen&ccedil;as mentais &ndash; R$ 14,03 por consulta.</p><p>&nbsp;</p>


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