Publicado em: 08/06/2014
<p>Em 24 de maio, mais de 50 pessoas participaram da Jornada Maringaense de Psiquiatria realizada pela Associação Paranaense de Psiquiatria (APPSIQ) na Associação Médica de Maringá. O evento contou com a presença de estudantes, médicos psiquiatras e de outras especialidades, que acompanharam as palestras ministradas pelo presidente da Associação de Psiquiatria, André Rotta Burkiewicz, pelo vice-presidente, Alexandre Karam Joaquim Mousfi, e pelo secretário-geral, Carlos Augusto Maranhão de Loyola.</p><p>Além de debater a situação política da psiquiatria no Estado, a Jornada Maringaense de Psiquiatria promoveu atualização profissional abordando o conceito de espectro bipolar na prática clínica e também questões éticas relacionadas aos atestados, laudos e perícias.</p><p>Para o vice-presidente da APPSIQ na região norte, Milton Toshio Kameoka, foi uma excelente oportunidade para os médicos de Maringá e regiões vizinhas de estar em contato com os colegas de profissão e estudar mais. “Acredito que seja o início de um novo momento de intercâmbio com a Capital. Todos saíram comentando sobre a qualidade das apresentações e também sobre a importância da atualização de conhecimentos técnicos, éticos e científicos, além de estar em contato com as novidades que estão acontecendo em nossa profissão em nível de Estado”, afirmou o psiquiatra.</p><p>De acordo com o secretário-geral, Carlos Augusto Maranhão de Loyola, uma atividade como esta é importante não só para networking entre os profissionais, mas pela discussão de tópicos com respaldo científico associado à prática profissional. Em sua palestra, o Dr. Carlos Augusto falou sobre perícia psiquiátrica, chamando a atenção para as diferenciações dessa atuação em comparação com a psiquiatria assistencial. </p><p>Já o vice-presidente, Alexandre Karam Joaquim Mousfi, falou sobre a importância de se pensar em um possível quadro de bipolaridade em pacientes com depressão resistente aos antidepressivos e abordou o risco do uso indiscriminado de antidepressivos. “Acredito que estas atividades ajudam a aproximar os médicos e acadêmicos do interior dos representantes de Curitiba”, disse.</p><p> </p><p> </p>