Publicado em: 20/08/2014
<p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><span style="line-height: normal; font-family: verdana, sans-serif;">Uma pesquisa feita pelo Datafolha e encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Paulista de Medicina (APM) divulgada nesta terça-feira (19) mostrou que 93% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com os serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Segundo o Datafolha, 60% dos 2.418 brasileiros com mais de 16 anos entrevistados em junho nos 27 estados do país qualificaram os serviços de saúde do Brasil com notas entre 0 e 4, descritas pelo CFM como ruins ou péssimas, e 33% concederam notas entre 5 e 7, consideradas como regulares.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">De acordo com a pesquisa, os brasileiros consideram as filas de espera em hospitais e consultórios, a dificuldade para se ter acesso ao serviço e a má administração dos recursos destinados ao setor como os principais problemas do atendimento de saúde.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram que tinham algum tipo de atendimento pendente, como uma consulta, um exame ou uma operação, e um terço dos mesmos se queixou que sua espera por esse procedimento já era superior aos seis meses.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Dos que aguardavam por algum atendimento, 22% admitiram que possuem plano de saúde e que, mesmo assim, não tinham conseguido ter acesso ao serviço.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Para o Conselho Federal de Medicina, esse percentual mostra que vários planos de saúde não oferecem os serviços prometidos ou não têm uma cobertura adequada.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Entre os que dependem da saúde pública, um pouco mais da metade disse ter dificuldades para conseguir ter acesso adequado ao serviço, especialmente quando necessitam de cirurgias, atendimento domiciliar e de procedimentos complexos como hemodiálise e quimioterapia.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Apesar da grande insatisfação com o atendimento de saúde em geral, apenas 87% qualificaram negativamente o serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">A pesquisa mostrou que para 87% dos brasileiros a saúde é o serviço de maior importância no país e para 57% uma área que o governo deveria dar total prioridade.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Ávila, a pesquisa mostrou que a insatisfação com a saúde é geral em todo o país e não se limita aos serviços públicos.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">"Não somos nós, médicos, que continuamos a dizer que a insatisfação é muito grande. No nosso meio, temos certeza absoluta de que esse atendimento é insatisfatório. E eu diria mais: é prejudicial", afirmou.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Apesar da avaliação ruim dos serviços, o Ministério da Saúde alega que os recursos destinados à saúde pública nos últimos anos triplicaram, chegando a R$ 91,6 bilhões este ano.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;">Parte dos novos recursos, acrescentou o Ministério, foi destinado a financiar o programa Mais Médicos, pelo qual o governo contratou 14,4 mil profissionais, a grande maioria cubanos, para oferecer serviços de saúde a 50 milhões de pessoas em municípios remotos ou isolados, além das periferias das grandes cidades.</font></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.299999237060547px; margin: 0px 0px 1.35em; color: rgb(68, 68, 68); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px;"><font face="verdana, sans-serif" style="line-height: normal;"> </font></p>