Governo deixa de aplicar R$ 131 bilhões na saúde pública desde 2003

Publicado em:  25/10/2014

<p align="center" style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: center;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><i style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nova an&aacute;lise do Conselho Federal de Medicina aponta queda acentuada de leitos do SUS desde 2010. Pediatria, psiquiatria e obstetr&iacute;cia foram as &aacute;reas mais comprometidas</i></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quase 15 mil leitos de interna&ccedil;&atilde;o, aqueles destinados a pacientes que precisam permanecer num hospital por mais de 24h horas &ndash; foram desativados na rede p&uacute;blica de sa&uacute;de desde julho de 2010. Naquele m&ecirc;s, o pa&iacute;s dispunha de 336,2 mil deles para uso exclusivo do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Em julho deste ano, o n&uacute;mero passou para 321,6 mil &ndash; uma queda de quase 10 leitos por dia. As informa&ccedil;&otilde;es foram apuradas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa&uacute;de (CNES), do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. O per&iacute;odo escolhido levou em conta informa&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio governo de que os n&uacute;meros anteriores a 2010 poderiam n&atilde;o estar atualizados.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o presidente do CFM, Carlos Vital, os dados revelam uma realidade que, diariamente, aflige m&eacute;dicos e pacientes em unidades hospitalares de todo o pa&iacute;s. &ldquo;A insufici&ecirc;ncia de leitos para interna&ccedil;&atilde;o ou realiza&ccedil;&atilde;o de cirurgias &eacute; um dos fatores que aumenta o tempo de perman&ecirc;ncia dos pacientes nas emerg&ecirc;ncias. Por falta desses leitos, os pacientes acabam &lsquo;internados&rsquo; nas emerg&ecirc;ncias &agrave; espera do devido encaminhamento ou referenciamento&rdquo;. Segundo Vital, a falta de leitos para interna&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada a principal causa da superlota&ccedil;&atilde;o e do atraso no diagn&oacute;stico e no tratamento, que, por sua vez, aumentam a taxa de mortalidade.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em n&uacute;meros absolutos, os estados das regi&otilde;es Sudeste s&atilde;o os que mais sofreram com redu&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo, em grande parte pelos resultados do Rio de Janeiro, onde 5.977 leitos foram desativados desde julho de 2010. Na sequ&ecirc;ncia, aparece o Nordeste, com 3.533 leitos desativados no per&iacute;odo. Centro-Oeste e Norte sofreram cortes de 1.306 e 545 leitos, respectivamente. A regi&atilde;o Sul &eacute; a &uacute;nica que apresenta ligeira alta de leitos (417 a mais).&nbsp;</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><i style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">&nbsp;</span></i></span>Dentre as especialidades mais afetadas no per&iacute;odo, em n&iacute;vel nacional, constam pediatria cir&uacute;rgica (-7.492 leitos), psiquiatria (-6.968), obstetr&iacute;cia (-3.926) e cirurgia geral (-2.359). J&aacute; os leitos destinados &agrave; cl&iacute;nica geral, ortopedia e traumatologia foram os &uacute;nicos que sofreram acr&eacute;scimo superior a mil leitos.&nbsp;<i style="margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://portal.cfm.org.br/images/PDF/14leitoespecialidades.pdf" style="margin: 0px; padding: 0px; color: rgb(40, 64, 52); text-decoration: none;" target="_blank"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Clique aqui</strong></a>&nbsp;para conferir a quantidade de leitos de interna&ccedil;&atilde;o por especialidade nos meses de julho de 2010 e 2014</i>.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;">&nbsp;</p> <div class="fotoLeg" style="margin: 10px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; border: 1px solid rgb(213, 218, 221); width: 503px; float: left; background-color: rgb(229, 234, 238);"> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><img alt="Leitos por Região" src="http://portal.cfm.org.br/images/stories/Noticias2014/leitotiporegio.jpg" style="margin: 0px; padding: 0px; float: none;" /></strong> <div class="legenda" style="margin: 0px; padding: 3px; font-size: 10px;"> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Leitos por Regi&atilde;o</strong></div> </div> <p><strong style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leitos de observa&ccedil;&atilde;o e UTI</strong>&nbsp;&ndash; O levantamento do CFM apurou ainda os leitos de repouso ou de observa&ccedil;&atilde;o, utilizados para suporte das a&ccedil;&otilde;es ambulatoriais e de urg&ecirc;ncia, como administra&ccedil;&atilde;o de medica&ccedil;&atilde;o endovenosa e pequenas cirurgias, com perman&ecirc;ncia de at&eacute; 24 horas. Nesta categoria, houve um aumento de 15% na quantidade de leitos no per&iacute;odo.&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">&nbsp;</span>&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">&nbsp;</span>&nbsp;<span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">&nbsp;</span></span></p><p>&nbsp;</p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tamb&eacute;m foram apurados na pesquisa os chamados leitos complementares (reservados &agrave;s Unidades de Terapia Intensiva - UTI, isolamento e cuidados intermedi&aacute;rios). Ao contr&aacute;rio dos leitos de interna&ccedil;&atilde;o, essa rede complementar apresentou alta de 12%, passando de 24.244 em julho de 2010 para 27.148 no mesmo m&ecirc;s de 2014. O maior acr&eacute;scimo (1.312 leitos a mais) aconteceu nos estados do Nordeste, seguido pelo Sudeste (1.012). Nas regi&otilde;es Norte, Centro-Oeste e Sul o aumento foi mais t&iacute;mido, de aproximadamente 200 leitos a mais em cada uma delas.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar desse acr&eacute;scimo, h&aacute; ind&iacute;cios de que a quantidade de leitos de UTI n&atilde;o seja suficiente para atender as demandas da popula&ccedil;&atilde;o. No &uacute;ltimo dia 7 de outubro, por exemplo, m&eacute;dicos do Hospital de Urg&ecirc;ncia de Teresina e do Hospital Get&uacute;lio Vargas tiveram voz de pris&atilde;o decretada ap&oacute;s recusarem receber pacientes por falta de leitos na UTI. Ap&oacute;s o epis&oacute;dio, representantes do Conselho Regional de Medicina do Piau&iacute; (CRM-PI) e da Associa&ccedil;&atilde;o de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) sa&iacute;ram em apoio aos profissionais do Estado e cobraram das autoridades de sa&uacute;de local estrat&eacute;gias para evitar esse tipo de ocorr&ecirc;ncia, na qual o profissional &eacute; responsabilizado judicialmente por falta de leitos.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">&ldquo;N&atilde;o se pode responsabilizar o m&eacute;dico pela falta de leitos. Sempre que um paciente n&atilde;o consegue um leito em UTI n&atilde;o &eacute; porque o m&eacute;dico recusa a interna&ccedil;&atilde;o, mas porque n&atilde;o h&aacute; leitos dispon&iacute;veis para esse atendimento e, em alguns casos, n&atilde;o h&aacute; nem infraestrutura adequada para o atendimento de pacientes com essa complexidade&rdquo;, disse o presidente da Amib durante reuni&atilde;o com entidades m&eacute;dicas locais.&nbsp;</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em agosto, um beb&ecirc; de tr&ecirc;s meses morreu ap&oacute;s esperar quatro dias por um leito de UTI na rede p&uacute;blica do&nbsp;Distrito Federal. Apesar de uma determina&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a para interna&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a na UTI, a Secretaria de Sa&uacute;de informou que n&atilde;o havia vagas dispon&iacute;veis.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Abaixo da m&eacute;dia mundial&nbsp;</strong>&ndash; Embora a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) e a Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (OPAS) n&atilde;o recomendem ou estabele&ccedil;am taxas ideais de n&uacute;mero de leitos por habitante, &eacute; poss&iacute;vel observar que, em rela&ccedil;&atilde;o a outros pa&iacute;ses com sistemas universais de sa&uacute;de, o Brasil aparece com um dos piores indicadores.&nbsp;</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com o &uacute;ltimo relat&oacute;rio&nbsp;de&nbsp;Estat&iacute;sticas&nbsp;de Sa&uacute;de Mundiais da OMS, o Brasil possu&iacute;a 2,3 leitos hospitalares (p&uacute;blicos e privados) para cada grupo de mil habitantes no per&iacute;odo de 2006 a 2012. A taxa &eacute; equivalente &agrave; m&eacute;dia das Am&eacute;ricas, mas inferior &agrave; m&eacute;dia mundial (2,7) ou as taxas apuradas, por exemplo, na Argentina (4,7), Espanha (3,1) ou Fran&ccedil;a (6,4).&nbsp;</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;">&nbsp;</p> <div class="fotoLeg" style="margin: 10px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; border: 1px solid rgb(213, 218, 221); width: 313px; float: right; background-color: rgb(229, 234, 238);"> <img alt="Leitos por mil habitantes" src="http://portal.cfm.org.br/images/stories/Noticias2014/leitohabitanteoms.jpg" style="margin: 0px; padding: 0px; float: none;" /> <div class="legenda" style="margin: 0px; padding: 3px; font-size: 10px;"> Leitos por mil habitantes</div> </div> <p>Segundo o relat&oacute;rio, &ldquo;a densidade de leitos pode ser utilizada para indicar a disponibilidade de servi&ccedil;os hospitalares e as estat&iacute;sticas de leitos hospitalares s&atilde;o geralmente extra&iacute;das de registros administrativos de rotina&rdquo;, como as bases do CNES, no caso do Brasil.&nbsp;<i style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confira ao lado a propor&ccedil;&atilde;o de leitos por mil habitantes em outros pa&iacute;ses:</i><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p>&nbsp;</p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Menos 32 mil leitos no SUS desde 2005</strong>&nbsp;&ndash; Em 2012, quando o CFM fez pela primeira vez esse tipo de levantamento sobre os recursos f&iacute;sicos dispon&iacute;veis no SUS, identificou-se que 42 mil leitos haviam sido desativados entre outubro de 2005 e junho de 2012. Ap&oacute;s a den&uacute;ncia e sob cobran&ccedil;a de explica&ccedil;&otilde;es por parte do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de justificou que a queda de leitos representa uma tend&ecirc;ncia mundial decorrente dos avan&ccedil;os em equipamentos e medicamentos que possibilitam o tratamento sem necessidade de interna&ccedil;&atilde;o do paciente. Em seguida, no entanto, chegou a tirar o banco de dados do ar, alegando que o sistema passava por atualiza&ccedil;&atilde;o.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo nota explicativa do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, as informa&ccedil;&otilde;es relativas aos leitos complementares (Unidades de Terapia Intensiva e Unidades Intermedi&aacute;rias) &ldquo;compreendidas entre agosto/2005 a junho/2007 estavam publicadas de forma equivocada, contabilizando em duplicidade os quantitativos desses tipos de leitos&rdquo;. A partir de outubro de 2012, no entanto, foram corrigidas as duplicidades identificadas nos totais dos leitos complementares.</span></span><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">&nbsp;</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 5px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meses depois a consulta aos recursos f&iacute;sicos foi restaurada. Com a &ldquo;atualiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; e partir dos novos n&uacute;meros, &eacute; poss&iacute;vel observar que a quantidade de leitos de interna&ccedil;&atilde;o desativados nos &uacute;ltimos nove anos (outubro de 2005 a julho de 2014) chega a quase 32 mil. Quase metade desse total fechado apenas nos &uacute;ltimos quatro anos. O novo c&aacute;lculo, no entanto, mostra tamb&eacute;m um aumento de 28% no n&uacute;mero de leitos de UTI e de 114% naqueles destinados ao repouso e observa&ccedil;&atilde;o de pacientes.</span></span></p>


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