Publicado em: 08/08/2015
<p>No sábado, 8 de agosto, foram debatidos temas como ansiedade, depressão, suicídio e elementos psicológicos que predispõem comportamentos auto-destrutivos. Tratamento em dependência química e pesquisas recentes sobre o uso de substâncias psicoativas na infância e adolescência. Médicos e psicólogos apresentaram informações complementares para contribuir na atualização científica e troca de experiências no tratamento e prevenção de doenças mentais.</p><p>No período da manhã, o médico psiquiatra, professor assistente da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e coordenador da residência em Psiquiatria do Hospital Universitário de Londrina, Heber Odebrecht Vargas, iniciou as atividades conduzindo a conferência sobre psiconeuroendocrinoimunologia, em que discorreu sobre o tema “Depressão é uma doença inflamatória”. Em seguida, as atividades levaram os participantes, que lotaram o local do evento no período da manhã e da tarde, a uma pluralidade de informações a respeito dos temas através da participação de renomados profissionais tanto da área médica quanto da psicologia.</p><p>Ladeado pela psicóloga Ana Beatriz Pedrialli Guimarães e pela presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (Abead) Dra. Ana Cecília Roselli Petta Marques, o médico psiquiatra Marco Antônio Bessa, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência, participou da mesa redonda sobre dependência química e falou sobre o uso de sustâncias psicoativas na infância e adolescência, reforçando o pensamento de que "a dependência química não é um problema moral, é um problema de saúde pública”. Para o renomado especialista, “toda sociedade que quer se desenvolver, precisa ter medidas de prevenção à dependência química”.</p><p>Para fechar a oitava edição da Jornada Paranaense de Psiquiatria, a mesa redonda sobre transtornos de ansiedade trouxe a experiência da psicóloga especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar, Beatriz Pianowski Luy, aliada aos médicos Mauro Porcu, coordenador do programa de residência médica em psiquiatria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e André Astete, supervisor do Programa de Ansiedade e Transtornos do Humor da Residência de Psiquiatria da Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Pinhais.</p>