Segundo dia da Jornada de Psiquiatria traz muito conhecimento científico

Publicado em:  17/09/2016

<p>No in&iacute;cio da manh&atilde; deste s&aacute;bado, 17 de setembro, mais de 250 profissionais e estudantes que atuam na &aacute;rea da sa&uacute;de mental est&atilde;o reunidos na sede da Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica do Paran&aacute; em Curitiba para acompanhar o segundo dia da IX Jornada Paranaense de Psiquiatria.</p><p>A primeira atividade foi ministrada pelo Dr. Luiz Gustavo De Piccoli Melo, psiquiatra docente pela Universidade Estadual de Londrina, que apresentou informa&ccedil;&otilde;es sobre &quot;Transtorno Afetivo Bipolar e s&iacute;ndrome metab&oacute;lica&quot; em sua confer&ecirc;ncia. Na sequ&ecirc;ncia, o psiquiatria Marco Antonio Bessa presidiu a mesa redonda sobre Psiquiatria Infantil. As discuss&otilde;es foram iniciadas pelo m&eacute;dico psiquiatra da inf&acirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia Felipe Pinheiro de Figueiredo, professor da Unicesumar e preceptor de est&aacute;gio pelas Faculdades Uning&aacute; em Maring&aacute; (PR). Ele apresentou trabalhos cient&iacute;ficos que apontam uma rela&ccedil;&atilde;o de causalidade entre a incid&ecirc;ncia de transtornos psiqui&aacute;tricos e as intera&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e do ambiente. Em sua palestra &quot;Intera&ccedil;&otilde;es Biol&oacute;gico-Ambientais nos transtornos psiqui&aacute;tricos da Inf&acirc;ncia e Adolesc&ecirc;ncia&quot;, o especialista prop&ocirc;s uma abordagem integrada, apontando a necessidade de novos modelos que levem em considera&ccedil;&atilde;o o car&aacute;ter multifatorial dos transtornos mentais. Esses modelos podem n&atilde;o apenas auxiliar no entendimento das doen&ccedil;as, mas tamb&eacute;m no desenvolvimento de estrat&eacute;gias de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento que minimizem o sofrimento advindo desses transtornos. &quot;O pertinente reconhecimento das intera&ccedil;&otilde;es complexas entre genes e ambiente apresenta-se como fundamental para definir a herdabilidade nos transtornos psiqui&aacute;tricos&quot;, afirmou.</p><p>A influ&ecirc;ncia do processamento sensorial no desenvolvimento neuropsicomotor foi a tem&aacute;tica abordada pela Terapeuta Ocupacional especialista em Sa&uacute;de Mental, Tha&iacute;s Caroline Pereira. Em sua fala, a especialista abordou quest&otilde;es relacionadas aos reflexos neonatais atrav&eacute;s das primeiras experi&ecirc;ncias motoras, sensoriais e emocionais (prazer e desprazer). Al&eacute;m disso, explicou sobre o processamento sensorial e o transtorno relacionado &agrave; recep&ccedil;&atilde;o dos est&iacute;mulos sensoriais. A terapeuta ocupacional apresentou ainda a Teoria da Integra&ccedil;&atilde;o Sensorial, a influ&ecirc;ncia dos sistemas t&aacute;til, olfativo, gustativo, proprioceptivo e vestibular. E finalizou a sua apresenta&ccedil;&atilde;o falando sobre risco ps&iacute;quico e estimula&ccedil;&atilde;o precoce.</p><p>Quando &eacute; hora de medicar uma crian&ccedil;a? Para fechar a manh&atilde; do segundo dia, a psiquiatra Alice Sibila Koch, especialista em Depend&ecirc;ncia Qu&iacute;mica e que atua no CAISMA Infantil em Curitiba, na Escola Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o Especial Eva Cavani em Paranagu&aacute; e no CAPS-AD em Pinhais-PR, respondeu esta pergunta usando como base rigorosos crit&eacute;rios, indica&ccedil;&otilde;es e contra indica&ccedil;&otilde;es do tratamento medicamentoso. Na oportunidade, al&eacute;m de pesquisas na &aacute;rea, a especialista apresentou um caso para exemplificar a tem&aacute;tica.</p><p>&nbsp;</p><p>&nbsp;</p>


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