🎈 Associação Paranaense de Psiquiatria Comemora seus 55 ANOS DE HISTÓRIA 🎈

Publicado em:  23/06/2022



Uma história que se iniciou há 55 anos, com bravos e futuristas psiquiatras, que buscavam defender, propagar e difundir a especialidade da Psiquiatria no estado do Paraná.

Surgia então, a conhecida Sociedade Paranaense de Psiquiatria (atualmente denominada, Associação Paranaense de Psiquiatria) tal associação é formada por renomados psiquiatras, médicos aspirantes, residentes e especializandos em psiquiatria e acadêmicos de medicina, os quais destinam suas energias e seu valoroso tempo aos estudos e a defesa da boa e íntegra prática psiquiátrica.

Com inúmeras e importantes contribuições ao longo dos anos, várias diretorias e seus membros associados, ousaram e escreveram a história desta associação, que hoje se orgulha em ter em seu quadro associativo 516 associados e atualmente ter se tornado uma das maiores Federadas da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP.

Hoje 23 de junho, a Associação Paranaense de Psiquiatria comemora seus 55 anos de história, e para dar brilho aos seus festejos homenageia alguns dos grandes nomes da psiquiatria que através de suas valorosas contribuições, ainda hoje auxiliam a escrever a história de muito esforço, dedicação e amor pela psiquiatria paranaense.

Colaboração:
Dr. Thiago Fuentes Mestre
Dr. Paulo Andre Pera Grabowski
Dr. Paulo Hideo Kozima




APPSIQ FESTEJA SEUS 55 ANOS E PRESTA HOMENAGEM A
PIONEIROS DA ASSOCIAÇÃO.
Confira um pouco da história dos HOMENAGEADOS.





Homenageados Dr. Heber Odebrecht Vargas e Dra. Sandra Odebrecht Vargas Nunes

A família Vargas é uma família de psiquiatras.

Descendentes do saudoso Dr. Heber Soares Vargas, seus familiares também psiquiatras, Dr. Heber Soares Vargas, seus familiares também psiquiatras, Dr. Heber Odebrecht Vargas, Dra. Sandra Vargas, Dr Luís Nunes e Alessandra Vargas.

Além do número inusitado de médicos da mesma especialidade, a trajetória da família Vargas, há décadas, tem relevância na psiquiatria que se pratica em Londrina.

A história se inicia com a vinda do Dr Heber Soares Vargas, mineiro, formado no Rio de Janeiro em 1951. Foi docente na Universidade Estadual de Londrina, onde obteve os títulos de Doutor e livre docente por esta instituição. Foi um professor sobejamente conhecido e reconhecido, com contribuições nas áreas da psiquiatria forense, geriatria, criminologia e interesse na sobre a área de dependência química.

Dr Heber Soares foi vice-presidente da Sociedade paranaense de psiquiatria (atual Associação Paranaense de Psiquiatria), e um dos fundadores do hospital psiquiátrico de Londrina. Segue a descrição do feita pelo renomado Dr. Talvane M. de Moraes em 1990: Conheci Heber nas salas de Congressos onde o querido mestre sempre pontificou com suas apresentações científicas irrepreensíveis, além de seu entusiasmo notável na discussão dos temas psiquiátrico-forenses.

Em meados da década de 70, os filhos Heber e Sandra ingressam no curso de medicina da Universidade Estadual de Londrina. Heber, o irmão mais velho, se graduou em 1980 e Sandra em 1981, ambos se especializaram em psiquiatria na Espanha, retornaram a Londrina, exercendo atividades ligadas à docência na UEL, pesquisa, e a psiquiatria clínica.

Em 2013, a Dra. Sandra Vargas faz seu pós-doutorado com Mikael Berk na Austrália, e o Dr Heber conclui parte de seu doutorado com o mesmo pesquisador.

Atualmente, Dr Heber Odebrecht Vargas é coordenador da residência médica de psiquiatria do Hospital Universitário de Londrina e a Dra. Sandra é professora sênior da universidade estadual de londrina. Ambos mantêm suas atividades como psiquiatras clínicos.

Com muito orgulho que hoje a Associação Paranaense de Psiquiatria homenageia o casal de irmãos que enobrecem e enriquecem a Psiquiatria Paranaense.


Dr. Heber Soares Vargas, pai de Sandra e Heber Vargas

Dra. Sandra e seu irmão
Heber Vargas

Dra. Sandra e seu irmão
Heber Vargas

Família Vargas

Sandra no pós Doc na Deakin University / Australia com Michael Berk

Heber em seu doutorado Sanduíche na Deakin University Australia com Dr. Michaek Berk e o Dr Kamalech


Heber em seu doutorado Sanduíche na Deakin University Australia com Dr. Michaek Berk e o Dr Kamalech






Homenageado Dr. Gilson Denis Volpe


Gilson Denis Volpe tem 78 anos, é natural de Jaboticabal e vem de uma família tradicional, é casado com Lúcia e tem três filhos: Fábio Henrique, Ana Lúcia e Ricardo Samuel.

Saiu do interior de São Paulo para cursar a faculdade de medicina na Universidade Federal do Paraná. Formou-se na turma de 1969. Veio desbravar o interior do Paraná num projeto de construção dos Hospitais Psiquiátricos da região.

Dado a sua palavra, assumiu o cargo de Diretor nos primeiros anos do Hospital de Loanda. Por volta de 1976/77 vem e se estabelece em Maringá, cidade a qual assume para chamar de sua.

No final dos anos 90 ajudou a implantar a cadeira de Psiquiatria no curso de medicina da Universidade Estadual de Maringá. Recebeu muitos prêmios e homenagens.

Autodidata e visionário, vai para Harvard em 2010 e durante 70 dias domina a técnica de Estimulação Elétrica Transcraniana (EMT). Incansável e de espírito aventureiro, desbravou o norte de Mato Grosso para desenvolver duas de outras paixões, a agropecuária e a aviação. Foi ainda presidente do Lions por uma década, apaixonado pela profissão, é assíduo participante de congressos e reuniões científicas, ministrou diversas palestras.

É um profissional muito bem quisto pelos colegas, familiares e pacientes, e junto com sua secretária Leonice Portela, cuida há mais de 50 anos, da saúde mental da população de Maringá.

O Dr. Gilson Denis Volpe é sem dúvida um dos grandes nomes da Psiquiatria paranaense e recebe nesta data a singela homenagem da Associação Paranaense de Psiquiatria.















Homenageado Dr. Hamilton Miguel Grabowski

Nascido em 03/02/1954, filho de Cilina e Dionisio, Hamilton Miguel Grabowski se graduou em medicina pela Universidade Federal do Paraná em 1977, recebeu o título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria em 28/11/1979 se Filiou na Sociedade Paranaense de Psiquiatria (atual Associação Paranaense de Psiquiatria) em 02/01/1979, tendo presidido essa instituição na gestão de 1985 a 1987.

Tem como inspiração e mentor o notável Dr José Romildo Grabowski, um dos primeiros psiquiatras a atuar no estado do Paraná, com quem teve a honra de compartilhar o trabalho em consultório, exerceu a psiquiatria em instituições públicas e privadas como o instituto Freud, Hospitais Bom Retiro e Adauto Botelho, foi pioneiro no desenvolvimento de centro de pesquisa no Brasil, destinado a pesquisas multicêntricas, atuando como diretor clínico em diversas ensaios envolvendo medicamentos para o tratamento de esquizofrenia, autismo, depressão, transtorno bipolar e demência. Entusiasta precoce dos potenciais benefícios da clozapina em pacientes esquizofrênicos, foi convidado inúmeras vezes a palestrar sobre o tema em congressos.

É conhecido por seus colegas de profissão e pacientes como uma pessoa dotada de muita calma, resiliência e empatia. Casado com Célia, pai de Leonardo, Paulo e Melina e avô amoroso e participativo de Gabriel, Bernardo, Matheus e Noah.

O Dr. Hamilton Grabowski participa ativamente da Associação Paranaense de Psiquiatria há 43 anos, prestamos esta homenagem a ele, que além de ter sido presidente e participado em muitos outros quadros, atualmente compõem o quadro de membro titular do comitê de ética da APPSIQ.

Dr. Hamilton Miguel Grabowski

Dr. Hamilton e Familia

Dr. Hamilton e esposa





Homenageado Dr. Osmar Ratzke

 
Nasceu no dia 22 de dezembro de 1943, na cidade de Curitiba-PR , sendo filho único de Oswaldo Ratzke Filho e Martha Ratzke. Batizado católico, frequentou o Colégio Santa Maria do primeiro ano primário (primeiro grau da época) ao último ano do secundário, completando 11 anos de estudo de 1. e 2. graus. Seu pai era industrial com fábrica de plásticos, porém devido à conjuntura econômica da época acabou vendendo a fábrica. Ao mesmo tempo, o Dr. Osmar decidiu fazer vestibular de Medicina na Universidade Federal do Paraná, iniciando o curso no início de 1963 e com término no final de 1968.

Já durante o curso interessou-se pela especialidade de psiquiatria, e ao formar-se médico foi a São Paulo para fazer estágio no Instituto de Psiquiatria da USP, onde permaneceu por 2 meses. Decidiu voltar a Curitiba tendo em vista convite para trabalhar em 2 hospitais: o Hospital Adauto Botelho, pertencente à Secretaria de Saúde do Paraná e o não mais existente Hospital Pinheiros, instituição privada e que fechou as portas, ao mesmo tempo atuou em dois ambulatórios: o de Saúde Mental, do Estado, e o IPE ligado aos funcionários estaduais. Neste último permaneceu por poucos meses, tendo em vista que já estava se preparando para uma pós-graduação na Alemanha. Casou-se no final de 1969, com Clarice Machado Ratzke, a qual era formada em Pedagogia pela UFPR e Jornalismo pela PUC, e exercia atividades de professora da Secretaria de Educação do Estado.

Recebeu uma bolsa de estudos para estudar na Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Foi para a Alemanha em fevereiro de 1971 e lá permaneceu por volta de 2 anos, realizando sua pós-graduação. Retornou a Curitiba para seguir a carreira profissional e ficar próximo aos seus pais. Neste retorno iniciou consultório privado e manteve os contatos de trabalho com Adauto Botelho (como Diretor Clínico) e Pinheiros. Em 1974 iniciou a construção de clínica psiquiátrica com leitos de internação e hospital dia , a qual foi inaugurada em janeiro de 1975, levando o nome de Clínica Heidelberg, em homenagem à universidade em que estagiou na Alemanha. Um amante do ensino, em 1976 prestou concurso para professor no Departamento de Medicina Forense e Psiquiatria da UFPR, onde iniciou como auxiliar e se aposentou em 2013 como professor adjunto e chefe do Departamento.

Durante este período ajudou a desenvolver o Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da UFPR, a criar o primeiro curso de especialização em Psiquiatria do Paraná e o Programa de Residência Médica do HC. No campo da assistência, já com a inauguração da Clínica Heidelberg, desligou-se do Hospital Pinheiros e do Adauto Botelho, mantendo suas atividades em consultório privado, na Clínica Heidelberg e na Universidade Federal do Paraná.

A Clínica Heidelberg foi se expandindo e passou a servir de estágio para alunos de graduação e se tornando hospital escola com a implantação da primeira residência médica em psiquiatria do Paraná, no ano 2000, permanecendo até hoje.
Posteriormente a Clínica criou também o Curso de Especialização credenciado pela Associação Brasileira da Psiquiatria.

Com a aposentadoria na UFPR, passou a se dedicar somente às atividades na Clínica, inclusive com supervisão de médicos residentes e especializandos, bem como o consultório particular.

Osmar teve 3 filhos: Ricardo, Roberto e Karin. Ricardo faleceu aos 24 anos, em 1998. Roberto é médico psiquiatra e Karin é Diretora Administrativa da Clínica Heidelberg. Sempre foi um pai muito amoroso e que conseguiu conciliar sua vida pessoal e profissional com maestria. Tem 4 netos: dois meninos e duas meninas. É um avô muito amoroso e dedicado. Seu principal hobby é viajar.

Hoje, aos 78 anos de idade, foi aos poucos reduzindo suas atividades, mas sentindo-se plenamente realizado, tanto no campo profissional, como no pessoal e familiar.

O Dr. Osmar Ratzke está presente e atuante diante da APPSIQ desde sua fundação, sendo presidente por dois mandatos, inúmeros cargos exercidos inclusive diante da Associação Brasileira de Psiquiatria ABP.

De sorriso fácil, visionário e extremamente empático representa para a Associação Paranaense de Psiquiatria a experiência, maturidade refletindo sua fortaleza inexpugnável que guia a atual gestão, na qual possui o cargo de tesoureiro adjunto.









Parabéns Associação Paranaense de Psiquiatria pelos seus 55 anos e por ter a felicidade de ter em seu quadro associativo profissionais de vanguarda que transformaram a psiquiatria no estado do Paraná.



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